11 setembro 2010

CNBB pede que fieis nao votem em Dilma

CNBB pede que fiéis não votem em Dilma

dom_bergonzini
 Publicado em 21/07/2010, às 20:31min

Rio – A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), divulgou uma carta na última segunda-feira, na qual pede que os fiéis não votem na candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff.

Leia a carta na íntegra:

“Daí a César o que é de César e a Deus o que é de Deus. Com esta frase Jesus definiu bem a autonomia e o respeito, que deve haver entre a política (César) e a religião (Deus). Por isso a Igreja não se posiciona nem faz campanha a favor de nenhum partido ou candidato, mas faz parte da sua Missão zelar para que o que é de “Deus” não seja manipulado ou usurpado por “César” ou vice-versa.

“Quando acontece essa usurpação ou manipulação é dever da Igreja intervir convidando a não votar em partido ou candidato que torne perigosa a liberdade religiosa e de consciência ou desrespeito a vida humana e aos valores da família, pois tudo isso é de Deus e não de César. Vice-versa extrapola da missão da Igreja querer dominar ou substituir-se ao Estado, pois nesse caso Ela estaria usurpando o que é de César e não de Deus.”

“Na atual conjuntura política o Partido dos Trabalhadores (PT), através do seu IIIº e IVº Congressos Nacionais (2007 e 2010 respectivamente), ratificando o 3º Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3), através da punição dos deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso, por serem defensores da vida, se posicionou publicamente e abertamente a favor da legalização do aborto, contra os valores da família e contra a liberdade de consciência.”

“ Na condição de Bispo Diocesano, como responsável pela defesa da fé, da moral e dos princípios fundamentais da lei natural que, por serem naturais procedem do próprio Deus e por isso atingem a todos os homens, denunciamos e condenamos como contraditórias às leis de Deus todas as formas de atentado contra a vida, dom de Deus , como o suicídio, o homicídio assim como o aborto pela qual, criminosa e covardemente, tira-se a vida de um ser humano, completamente incapaz de se defender. A liberação do aborto que vem sendo discutida e aprovada por alguns políticos não pode ser aceita por quem se diz cristão ou católico.

Já afirmamos muitas vezes e agora repetimos: não temos partido político, mas não podemos deixar de condenar a legalização do aborto. (confira-se Ex. 20,13; Mt 5,21).”
“Isto posto, recomendamos a todos verdadeiros cristãos e verdadeiros católicos a que não deem seu voto à Senhora Dilma Rousseffe e demais candidatos que aprovam tais “liberações”, independetemente do partido a que pertençam.

Dom Luiz Gonzaga Bergonzini.”

06 setembro 2010

AO ESCREVER ESSAS LINHAS

OBSERVEI uma folha seca de amendoeira solta a mercê do vento revolto, atravessou todo campo de futebol rapidamente e alojou-se num muro, logo o seu condutor a levou para outros caminhos e paradas sem destino, ela foi por um percurso desconhecido do qual o vento com seu capricho a conduzia.
PENSEI se fossemos como uma folha a voar por aí sem destino, sem vontade ou sem decisão, deixando-se levar pelo soberano vento que guia para onde quiser seus subordinados. Ou sermos como um altivo coqueiro que se enverga, se retorce, deixa seus frutos caírem, porém, mantém-se imóvel em seu local de origem até o fim de sua vida não se abalando um milímetro sequer contra a vontade do poderoso vento.
VI então, que meu destino, caminhos e paradas não podem ser destinados por outros nem por ninguém. Tudo que vivemos, pois não somos como árvores e folhas, é fruto de nossa vontade. O livre arbítrio faz parte da natureza humana e nos faz únicos neste mundo. No entanto, ao decidirmos viver como pessoas com alto nível de crítica, sugestionismo e intervenção na vida dos outros, corremos o risco de sermos como o vento, que dá destino a suas criaturas, sem saber para onde elas vão. E se porventura, alguma vontade frustrada ou tristeza repentina, nós resolvermos parar e esperar que alguém ou alguma coisa consiga nos mover, motivar ou nos destinar ao que quer que seja, nos comparamos ao coqueiro.
CONCLUÍ que há necessidade de fazermos “decisões e escolhas” em nossas vidas, porém, que sejam acertadas, errar faz parte, mais como na velha máxima, permanecer no erro é burrice, devemos seguir não sendo conduzidos por poderosas ou soberanas vontades nem sendo altivos ou imóveis em nós mesmos, mas sendo safos sem prejudicar e submeter a ninguém contra vontade.
     AGIR desta maneira traz a tona em nossa existência virtudes que devem ser maiores que nossos defeitos, para assim usufruirmos disto em nossas ações e construirmos degraus para nossa realização pessoal.