Há momentos de nossa existência que definem nosso futuro, por exemplo: o momento do “sim” em um casamento, apesar dele estar sendo preparado há muito tempo, na hora exata que frente ao sacerdote e testemunhas damos a nossa opção definitiva, não podemos mais voltar à trás. Escolhas nos são dadas a todo o momento, e decisões da mesma forma nos são oferecidas. Cabe a nós discernir e optar pelo “sim” ou pelo “não”, pelo “certo” ou pelo “errado”. O que podemos fazer para acertar todas às vezes? Será que podemos confiar apenas em nossa capacidade e discernimento?
Na Sagrada Escritura São Paulo nos pergunta: “Haverá injustiça em Deus?” E ele mesmo responde: “De modo algum!” (Rm 9,14)
Deus nos deu o livre arbítrio, nos deu a liberdade, somos donos do nosso destino e caminhos que temos que escolher, e o que difere em nossa atitude é a confiança que depositamos em Deus. Quando confiamos e nos abandonamos no Senhor, Ele dá para nós toda a Sua misericórdia e compaixão. (Rm 9, 15)
A justiça de Deus não nos falta, ela é de acordo com nossa fé e inclinação para com Ele. Há quem diga que Deus falhou, esses com certeza deixaram a desejar em suas decisões e escolhas, obedecendo apenas suas vontades e desejos, ou até mesmo por necessidade, já que no momento consideraram a opção de deixar Deus aguardando mais um pouco a mais viável, pois a prioridade era outra.
Por Sua misericórdia e compaixão, Deus não pode nos fazer o mal, Ele é amor, e quando decidimos nos abandonar em Deus, Ele nos conduz, independente de nossa vontade, podemos correr, retardar, avançar ou resistir (por causa de nossas fraquezas), mas se nossa decisão foi estar com Ele, e se conseguirmos ser fiéis a isto, nossas decisões e escolhas à Deus pertencem. (Rm 9,16)
Enfim, se nós quisermos, nossas escolhas e decisões que definem nosso destino e caminhos que poderemos seguir serão iluminados pela luz de Cristo que nunca se apaga e não nos abandonará jamais.
