25 julho 2011

MELANCOLIA

Alma que não se inventa, desejo que não se apaga,
medo que não nos deixa.
Ausência permanente, susto que enfraquece,
tristeza profunda que não é acolhida.
Nunca me deixe dor oportuna para que me lembre sempre
da ausência onipresente que nunca se afasta.

18 julho 2011

ARREPENDIMENTO E DECEPÇÃO

Quando a decepção assume o lugar do arrependimento significa
que o que tinha que dar errado realmente deu.
Ao decepcionar-se por uma atitude errada, que já tivera se arrependido,
vem a vontade de não mais efetuá-la e infelizmente não dá mais para voltar atrás.
No entanto, voltar atrás normalmente será um caminho longo e tortuoso.
Pois o arrependimento nos desinstala para uma mudança de atitudes,
mais a decepção nos transforma em seres humanos entristecidos e magoados.
Nessas últimas opções ninguém consegue viver. Porém, ao tomarmos ou não atitudes
 devemos tentar viver sem nos arrepender delas para não nos
decepcionar-mos com nós mesmos. 

11 julho 2011

ENTRAR NA ESCURIDÃO, QUEM AINDA NÃO EXPERIMENTOU?

     Fazer algo sabendo que nos levará para as trevas, para o mal e insistir na ação ignorando a inesperada e certeira reação em nossa pequena alma aventureira.
     E o interessante é que lá nas trevas e no erro, encontramos ou vemos uma luz que nos toca, e neste momento percebemos que o que é real em nossa vida nos trás de volta para dentro, para o que realmente somos.
      E acredite essa luz na escuridão, somos nós mesmos.
     Então, quando entendemos isso e reagimos ao mal assumindo nossa falta de coragem de ser o que realmente somos, nos tornamos luz no mundo e a luz que refletimos é a luz inacessível de Deus que está presente em nossa vida.

05 julho 2011

HÁ 15 ANOS...

Uma luz acendeu e logo se apagou.
Uma alma iluminou mais ascendeu.
Alegria que veio através da dor e pela dor
a alegria não voltou.
Dor ainda retorna e volta e meia tende a incomodar.
Fortalece e enfraquece.
História que não se apaga, na verdade é uma lembrança, que não se quer esquecer.
O orgulho é incompreensível,
se sente sem se ver.
Só o futuro nos convida a acreditar.