Vivemos hoje em dia a famosa reeducação alimentar, retirar velhos
hábitos de nossa alimentação, reaprender a comer certo, com qualidade e
praticar exercícios físicos. Esta nova atitude é de grande soma para nossa
sociedade tão viciada em guloseimas rápidas e gostosas que matam a fome e
saciam paladares, porém, para a verdadeira mudança é preciso vencer a preguiça
e os maus vícios alimentares.
No entanto, nunca ouvi falar sobre reeducação sexual, apenas na
educação sexual, matéria que desde meu tempo de menino, lá no Rio de Janeiro,
já queriam que fizesse parte das ensinadas no primário. Nunca tive aula sobre
isso, mas hoje em dia é bastante disseminada, não quero tirar os méritos dessa
disciplina que tem sua importância para o esclarecimento de diversas situações
como a gravidez na adolescência e as temidas DST, com certeza em muitos lares
de nosso país essa conversa não discorre com tranquilidade entre pais e filhos,
assim a necessidade da escola.
O problema é que quando ela sai das dependências escolares torna-se
banal, e os temas sobre o assunto são trazidos à tona pelos meios de
comunicações, músicas e internet, com uma maquiagem libertadora dos paradigmas
da sociedade, fazendo parecer que o contrário, é errado e retrógrado.
Liberalidade e libertinagem que beiram a prostituição e pornografia,
entre adolescentes e jovens, futuros adultos, chefes de famílias que foram ou
são educados com conceitos como estes, não conseguirão discernir o certo e o
errado em suas vidas e muito menos na formação e educação de seus filhos.
Sabemos que isso já acontece em lares desestruturados e confusos com relação à
sexualidade de seus membros.
Nós como cristãos batizados não podemos tapar o sol com a peneira, não
devemos ficar indiferentes, temos que nos livrar dos velhos hábitos que
deixamos envenenar e corromper nossa natureza, libertando-nos do pecado,
vivendo uma reeducação sexual, livrando-se de nossos medos e fraquezas,
buscando de maneira concreta e verdadeira à Cristo por meio da Oração,
Eucaristia, Adoração, Confissão e do Terço, entre outras.
Fiquemos atentos para o que
nossa Igreja diz por meio do CIC (2348) e que nossa consciência não se confunda
e viva de maneira plena e sadia, refletindo a luz de Cristo em todos os lugares
que frequentamos, no trabalho, na escola, em família e especialmente em nosso
íntimo.
15FEV2014