29 junho 2010

AMIGOS, SEMPRE AMIGOS! (Texto publicado em 2009 no blog da Canção Nova da missão de Natal)

Amizade, sentimento de grande importância para nossa vida, uma emoção que temos quando estamos com aqueles que amamos.Amigos vêm e vão, passamos toda nossa existência cruzando por pessoas que fazem parte de nossa vida trazendo novas experiências e nos ajudando a crescer.
Essas pessoas que intitulamos amigos trazem junto de si resposta para nossas perguntas, “essa pessoa é legal?”, “devo confiar?”, “como será ela?”, “será que gosta de mim?”, mas essas respostas, sejam quais forem, não vêm por escrito, elas têm que ser encontradas no coração, na alma, ou seja, sentindo. Essas pessoas aplacam nossas angústias e recebem igualmente nossas alegrias, não se incomodando, apenas compreendendo. E o legal é que a amizade tem que ser recíproca, não rola se não for dos dois lados.
Podemos cativar nossos amigos de várias formas e expressões diferentes, com um sorriso correspondido, um olhar confiante, um aceno ou aperto de mão, abraços aconchegantes e enfim, com uma boa conversa, daquelas que abrimos nosso coração e somos transparentes, confidenciamos nossos medos e expectativas. Pode ser um bom ouvinte ou até mesmo aquele que gosta de dar palpites, nada mais construtor e fortalecedor do que uma conversa entre amigos.
Temos na maioria das vezes uma natureza contida, devido a traumas de amizades inconstantes e traidoras, com isso nos fechamos para novas experiências, isso não deve ser comum, esse sentimento serve apenas para deixarmos o radar ligado e em alerta, esperando o melhor momento para recepcionar, alegrar, acolher, confiar ou até cortar antes mesmo de começar.
O sentimento amizade só serve se for verdadeiro, no tempo que vivemos, onde tudo é muito corrido, uma amizade instantânea é de se desconfiar, amigos não nascem em árvores plantadas por outros. Os amigos verdadeiros nascem daquelas que plantamos e se formos pegar o fruto da árvore dos outros, pegamos o que não nos pertence, e essa amizade acaba se tornando falsa e interesseira e nos faz mal, não merecendo ser cultivada.
No entanto, existem as amizades que conjugam das mesmas idéias e dos mesmos ideais e tem um amigo em comum, JESUS CRISTO, esse é o amigo de verdade. Todos que são verdadeiros amigos de Jesus vêm da mesma árvore e eles precisam ser unidos para se tornarem fortes. A amizade que se forma aos pés de Jesus tem peculiaridades que nenhuma outra tem, é especial e merece ser cultivada.
Enfim, a amizade tem que ser vivida, experienciada e por fim cultivada, ela brota, cresce e frutifica e o mais importante, não morre, uma amizade pode ser eterna, não importa a distância e as dificuldades, ela é como nossa alma, imortal.

27 junho 2010

A Renovação Carismática Católica é Igreja

Inicio este texto surpreso com o que li no site católico da Montfort Associação Cultual, ao navegá-lo pude vislumbrar que algumas das opiniões lá escritas são de pessoas irresponsáveis, que ao acusarem a Renovação Carismática Católica fazem com testemunhos de vida totalmente incompletos, ou seja, tiveram em suas vidas o despertar do Espírito Santo de Deus e ao abrirem-se para essa nova experiência travaram um contato com o sobrenatural e não tiveram a coragem de manter essa atitude renovada e covardemente preferiram procurar erros e falhas da qual todos nós seres humanos podemos sofrer.  

A RCC é passível de erros, pois, como faz parte da Igreja é composta por homens. No entanto, eles são corrigidos pelos seus responsáveis com a ajuda inspiradora do Espírito Santo. Com todo respeito a suas opiniões, essas pessoas que escrevem nesse site com certeza não querem ou não podem, largar seu modo de vida, parecem querer viver para sempre se escondendo de Deus, (como se isso fosse possível) tecendo explicações e falando de passagens bíblicas onde há a interpretação pessoal, distorcendo os documentos da Igreja com ponto de vista mundanos e superficiais, onde o pragmatismo é muito mais importante do que a fé. Atitude de fé essa, que é a que faz o pão e o vinho ao serem ofertados e consagrados pelo sacerdote se transubstanciarem no Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo.

 A RCC está dentro da Igreja há quarenta anos e ainda está aprendendo, lógico que esse é um tempo curto se comparado com o tempo de existência do catolicismo, mas é neste tempo que Deus a suscitou, ela é inspirada e inspiradora e vem ajudando a converter muitas pessoas para Jesus. Convertendo católicos tíbios e fracos na fé para uma nova vida, para uma busca da santidade, de uma maior intimidade com Deus, vida de oração e de ação, enfim, católicos melhores. Homens e mulheres novos para um mundo novo, tendo que conviver numa sociedade que está cada vez mais podre e afastada de Deus.

Nesses meus poucos anos de vida nova, conheci alguns católicos que não se identificam com o modo de divulgar o Evangelho adotado pela RCC, no entanto, penso que seria muito mais unida nossa Igreja se pessoas como essas, que dizem carregar a bandeira da verdade, não fizessem acusações infundadas sem uma investigação correta e mais profunda da situação e dos fatos, fazendo disso uma cruzada medieval tecnológica, onde o campo de batalha é a internet e as salas de aula de institutos e organizações de leigos.

Tenho certeza que minha opinião é compartilhada por muitos católicos membros da RCC ou não, onde como verdadeiros profetas, que não vivem de sentimentalismo emocionais, e sim da busca do Caminho, Verdade e Vida, possam estar anunciando a Boa Nova por cima dos telhados, porque não se acende uma lâmpada para colocá-la debaixo da mesa e que os talentos dados aos seus servos não sejam enterrados, muito pelo contrário, sejam multiplicados na tranqüilidade ou na adversidade.

13 junho 2010

Um olhar voltado para o céu

A vida nos trás novidades todos os dias, o novo nos surpreende e nos intriga, nos colocando em xeque, ela nos trás novos sentimentos e novas realidades. Realidade essa, que é mutante, onde vivemos dia após dia nos levando a pensar como será o dia seguinte, como reagiremos a cada notícia de uma morte injusta, de uma cura maravilhosa efetuada pela ciência, de um ato extraordinário de bravura, como algo que parecia impossível, torna-se possível nos dias de hoje.
No entanto, nossa realidade de fé não poder ser mudada, os padrões que Jesus nos deixou são imutáveis, o amor a Deus e ao próximo são os que regem a humanidade, mesmo por aqueles que os ignoram totalmente, ignoram talvez por não compreenderem totalmente o anuncio, ou seja, foi anunciando ineficazmente e com despreparo.
Jesus é o único Deus que experimentou ter coração, um coração humano, ousou ter sentimentos, ou melhor, ficou a mercê deles, constituiu-se como ser humano em todos os seus momentos da vida, viveu e morreu como homem. Trouxe para nós a realidade da vivência sem o pecado, trouxe a vida livre que o homem pode experimentar se sair das garras do pecado, conseqüentemente do diabo, aquele que divide e separa. Pelo contrário, Deus uniu, uniu duas realidades, a humana e a divina, viveu divinamente sua humanidade.
Somos pecadores e vivemos confrontando as realidades das pessoas que pecam e não enxergam, pois, para elas os padrões corretos são os que aprenderam em suas vidas vazias de Cristo. Jesus anunciou com gestos, atitudes, palavras e testemunho e ainda usou milagres e prodígios. E mais, nos deu os mesmos limites, ou seja, o Dele, não nos colocou abaixo Dele, pelo contrário, disse-nos que pela fé poderíamos realizar também milagres e prodígios eficazmente.
Devemos viver a santidade não como anjos e sim como homens e mulheres que somos, reais e com os pés no chão, crendo na fidelidade no matrimônio e na família, crendo que matar é contra a lei de Deus e da humanidade, crendo que mentir, roubar e cobiçar as coisas alheias são pecados, que não honrar seus pais também é uma maneira de desonrar a Deus, mentir e não glorificar a Deus nos dias que Ele merece, também são pecados, enfim, esses são alguns dos mandamentos no qual Deus nos ensina e a Igreja nos dá a doutrina para cada um deles dando uma infinidade de direções para serem vividos em nossos dias.
Não obstante de tudo isso ainda temos o auxílio daquele que Jesus nos deixou, o Espírito Santo de Deus, aquele a quem podemos recorrer. Nele teremos a vitória, pois, através do Espírito Santo se derrama em nossas vidas a Misericórdia infinita de Deus, onde nossa humanidade é revigorada, onde o nosso humano que não compreende o que Deus nos dá pode se aproximar e mergulhar, acreditar, confiar e crer além de tudo. Dela brota toda a fidelidade de Deus para conosco, pois se não é a Misericórdia de nosso Deus eu não estaria aqui escrevendo estas linhas, Jesus não teria se tornado humano e experimentado todos os nossos sentimentos e ter vencido cada um e a todos eles se tornando um modelo de homem a ser seguido, inaugurando assim, um nova era de adoração filial a um Deus que até então não era conhecido como Pai.
Trazemos então conosco uma humanidade experimentada, praticada através dos tempos em uma nova realidade agora temporal mais no seu verdadeiro sentido imortal, em nossos corpos mortais com data de validade já estabelecida mora uma alma divina que deseja voltar para junto de Deus e do convívio dos seus. Não desperdicemos esta chance que temos de copiar de Jesus o seu modelo, Ele veio para isso mesmo, para ser imitado, não será o tempo e a realidade que vivemos que nos separará do amor de Deus, como diz na Sagrada Escritura “nada nos separará do amor de Deus”. Constituímos todos juntos o amor que Ele tem por nós acima de qualquer coisa, acima do tempo e da mortalidade que Jesus viveu e nós ainda vivemos. Devemos olhar para o céu e para aquilo que nos aguarda.