O desejo de ser famoso vem
da vontade de imortalidade do homem. Terem seus feitos heroicos narrados em
músicas e trovas era a esperança daqueles que se dedicavam ao combate na
guerra, nas conquistas e nas aventuras que poderiam elevar seu nome ao panteão dos
deuses e imortalizar suas façanhas. Neste tempo a fama era levada adiante por
poetas, contadores de histórias e trovadores que divulgavam esses feitos para
receberem aplausos e recompensas. No entanto, o que era exigido do aspirante a
famoso e imortal era justamente a morte, nela que seus esforços seriam
recompensados, não falo dos mártires cristãos que tinham em suas mortes a
glorificação de Deus e o apagamento de seus nomes.
A busca pela fama sempre
foi e sempre será egoísta, pois, faz de seu candidato uma marionete dos seus
planos, criada especialmente com o fim de enxergar no próximo nada mais que uma
escada para o seu sucesso. Chegando aos
dias de hoje a perspectiva do sacrifício se transforma, mas não muda a essência
para chegada à fama. Neste salto temporal, temos diversos caminhos para se
elevar ao topo da imortalidade que domina o imaginário e a consciência coletiva
em nome da fama e sucesso.
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